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sexta-feira, 26 de abril de 2013

Livro_PMBA_Assédio Moral


extos e comentários sobre Sistema Prisional, Psicologia Jurídica e testes psicológicos. 
Objetivos: Discutir sobre promoção da satisfação e motivação em ambientes militares e prisionais.

A INVISIBILIDADE DE UM CRIME SUTIL
Tema monográfico se transformará em livro de ficção

O tema Assédio Moral nas instituições militares fora trabalhado no período acadêmico (2006-2010) pelo blogger e, desta vez, tomará a forma de livro. A ideia partiu do pressuposto de que as pessoas podem entender melhor o tema se visualizarem personagens comuns que fazem parte do seu cotidiano na instituição. O livro terá formato inspirado nos grandes suspenses policiais norte americanos e italianos, além de seriados e filmes do mesmo gênero. O foco será a área de psicologia e medicina legal, mas o assédio moral não ficará de fora. Abordará tudo que fora vivenciado, pelo blogger, em 5 anos de trabalho em determinada região de Salvador. Algumas passagens serão reais e outras fictícias para melhorar a construção da estória. "O crime invisível" trará grandes questões sobre a vida de uma personagem... vejam um pequeno trecho e aguardem pelo lançamento (a ser informado pelo nosso blog).

 

Em meio aos olhos curiosos daqueles que estavam presentes no local Patrick, abaixado bem em frente ao cadáver, observava o abandonado corpo nu, esbranquiçado por conta da falta de sangue em circulação. As pernas bem torneadas do corpo, ainda sem identificação, chamavam-lhe a atenção, além do rosto jovem com traços finos e bem exóticos. Uma beleza morta que Rises lamentava em silêncio. Fascinado pelo quadro que visualizava ele continuou a olhar e buscar por detalhes. Era uma moça loira que aparentava ter uns 30 anos de idade e que foi casada, pois Rises correu os olhos por cima de sua mão esquerda e enxergou a aliança dourada no dedo anelar. Voltou-se para o outro lado, onde havia uma pequena e discreta poça de sangue, e notou que algo estava ausente. A mão direita da vítima havia sido decepada. Rises se deu conta que ainda não estava totalmente concentrado e reexaminou. A mão esquerda estava com a palma voltada para baixo e segurando uma carta de baralho. Rises tentou puxar, mas não conseguiu e, assim, descobriu que ela estava colada no dedo polegar, o qual ajudava a formar algum sinal – ainda não identificado pelo oficial. Intrigado com aquilo ele observou a mão direita e viu que o corte tinha sido feito com precisão. Alguém que conhecia sobre anatomia humana tinha executado muito bem e/ou era possuidor de um excelente instrumento de corte, já que não havia marcas que mostrassem falta de habilidade. A moça, ainda desconhecida por Rises, estava jogada ao solo e no seu rosto estava gravada a expressão de angústia. A expressão do desespero por ver a sua morte chegar e sem ter algum meio para evitá-la. Patrick Rises entendeu que aquela moça conheceu o seu assassino antes de morrer.

 Publicação do post em: 24/6/2012, às 9:32.

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