Sustentáculos 06_Parte 1

Sustentáculos 06_Arquitetura_Parte 1

Sobre o vídeo mencionado no título desta postagem, podemos notar que o termo sustentabilidade se adequa ao conceito de ecologia, pois se integram a arquitetura e o meio ambiente. É importante destacar que a tendência de mercado ofusca a implantação deste método, porém alguns criativos arquitetos, bem como clientes se mantém "vivos" e conseguem colocar em prática. Salienta-se que o emprego de técnicas de sustentabilidade em residências e em locais públicos favorecem o aprendizado e a conscientização das pessoas, que por sinal se tornam multiplicadoras dos atos. Sendo assim, percebemos que a cultura de sustentabilidade depende muito mais da ação do que teoria em artigos, monografias e outros correlatos. É preciso atuar! Os serviços e projetos elaborados com premissas sustentáveis são mais baratos e, se usarmos a criatividade, se tornam exemplos de uma nova tendência que veio para ficar. Afinal, estamos falando de saúde! As vantagens são inúmeras: aproximação com a natureza, menos gastos, promoçao de bem-estar e exercicio do papel social. Trata-se da redução de impactos ambientais e valorização das riquezas naturais. Sustentabilidade está atrelada ao poder de uma edificaço se manter "viva" ao longo de épocas, de maneira tal que não prejudique o entorno (urbano ou rural) e não somente empregue outros materiais construtivos (reciclados p.ex.). Diz respeito aos elementos caracteríticos de bioclimatologia: uso do solo de maneira adequada, uso dos ventos para diminuir gastos com aparelhos de ar condicionado, aproveitamento da luz solar (placas) com janelas ou emprego de materiais apropriados, bem como uma diversidade de conceitos e técnicas aprendidas na formação que não são colocadas em práticas por conta de variáveis intervenientes (política, clientes, desejos e outros).

Fonte Luminosa_Dubai

Noções de clima_Estudo Independente

No que diz respeito à elaboração de projetos arquitetônicos, podemos evidenciar que a prática dessa atividade vem sendo exercida de modo capitalista e desprovida da aplicação de alguns conceitos básicos e sustentáveis.

O contexto atual do nosso planeta é preocupante e concorre para a aproximação acelerada do caos. Muitos profissionais utilizam artifícios para escapar de incômodos naturais, mas por outro lado engendram prejuízos enormes ao vizinho. Nosso vizinho em questão é o ciclo natural dos elementos presentes no planeta, que deveria ser mantido para a manutenção do status quo da biodiversidade.

A atuação, por exemplo, de arquitetos que não possuem a postura ética de preservação da natureza impõe danos severos ao ser humano, inclusive. Para correção dessa atitude é necessário pensar sobre os conceitos de bioclimatologia e sustentabilidade como ferramentas para a concepção de um excelente partido, o qual possa atender as necessidades dos clientes e usuários, bem como respeitar o entorno natural ou até mesmo edificado.

À arquitetura cabe tanto amenizar as sensações de desconforto impostas por climas muito rígidos, tais como os de excessivo calor, frio ou ventos, como também propiciar ambientes que sejam, no mínimo, tão confortáveis como os espaços ao ar livre em climas amenos. (Frota e Schiffer, p53)

O partido arquitetônico deve ser desenhado de forma tal que contemple as exigências previstas em normas técnicas, além de ser um projeto inteligente que não siga a tendência de mercado. Devem ser pensados como algo inovador, mas que se aplique ao ambiente em que será empregado, pois assim as características daquele projeto podem ser realçadas e bem usufruídas. A qualidade do projeto não gira em torno do bom desenho simplesmente, mas sim na sua concepção de funcionalidade baseada no clima da região, relevo, revestimento do solo, ventos e radiações solares.

É importante desenvolver o senso critico para que as edificações sejam plausíveis ao contexto ambiental e que, assim, se tornem referências em sustentabilidade. A análise do contexto e preservação da natureza é imprescindível ao labor do arquiteto e urbanista.