Considerando o clima de Salvador, e por que não o do Nordeste ou do Sertão, é que podemos pensar na utilização de materiais construtivos menos sofisticados, mas não tão pouco eficientes. A escolha por cobogós em uma edificação com fachadas que são invadidas pela luz solar com intensidade pode minimizar o impacto e, ainda assim, harmonizar o ambiente. Basta apenas a elaboração de um excelente partido arquitetônico!
“Evitemos essa arquitetura de volumes puros e
isolados... exploremos a longa projeção... a fachada sombreada e aberta."
"Combinemos as paredes compactas com os panos vazados, para que filtrem a luz e deixam a brisa penetrar."
"Combinemos as paredes compactas com os panos vazados, para que filtrem a luz e deixam a brisa penetrar."
"Evitemos as desprotegidas fachadas envidraçadas...
onde só se pode permanecer de cortinas fechadas isolado do exterior."
A sombra conforta os dias mais quentes e ensolarados no
semi-arido. As áreas pavimentadas como praças de convívio e estacionamentos são
arborizadas para evitar o aquecimento em demasia dos pisos. Árvores da
Caatinga são caracterizadas pela baixa estatura e pela superficialidade de suas
raizes. Árvores do Cerrado brasileiro se adequam bem ao clima, sendo a
alternativa mais indicada para a arborização do conjunto.
"Livremo-nos dessa dependência cultural dos países
mais desenvolvidos, que retardou a afirmação de uma arquitetura despojada e
brasileira... " "Rejeitemos os jardins de vegetação delicada...
acolhamos o caráter selvático da natureza tropical."
Textos entre aspas e em itálico retirados do livro Roteiro
para Construir no Nordeste, Armando de Holanda, Recife, 1976. Ver em: http://70.32.107.157/revistas/read/projetos/09.097/2943?page=3
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